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domingo, 15 de maio de 2011

Brincando com os Símbolos Matemáticos

A matemática é um aspecto único do pensamento humano e sua história difere na essência de todas as outras histórias.

Isaac Asimov

Aqueles que não acreditam na importância do material
didático no ensino da Matemática ou que até condenam
mesmo o seu uso, foram, provavelmente, influenciados
pela observação de um mau emprego desse material.
E. R. Breslich

sábado, 14 de maio de 2011

BORBOLETA

As Borboletas

Mário Quintana
Com o tempo, você vai percebendo que
para ser feliz com uma outra pessoa,
você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.
Percebe também que aquele (a) cara que você ama (ou acha que ama)
e que não quer nada com você,
definitivamente, não é o homem (a mulher) da sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e,
principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas…
é cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar,
não quem você estava procurando,
mas quem estava procurando por você!”

JUSIER-O homem que calculava 5/2007

POEMA MATEMÁTICO

Um Quociente apaixonou-se
Um dia
Doidamente
Por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
E viu-a, do Expoente à Base...
Uma Figura Ímpar;
Olhos rombóides, boca trapezoidal,
Seios esferóides, corpo ortogonal.
Fez da sua vida
Uma paralela à dela.
Até que se encontraram
No Infinito.
"Quem és tu?", indagou ele
Com ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode-me chamar Hipotenusa."
De falarem descobriram que eram
O que, em aritmética, corresponde
A almas irmãs:
Primos-entre-si.
E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz.
Numa sexta potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Rectas, curvas, círculos e linhas sinusoidais.
Escandalizaram os ortodoxos
das fórmulas euclidianas
E os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas
e pitagóricas.
E, enfim, resolveram casar,
Constituir um lar.
Mais que um lar.
Uma Perpendicular.
Convidaram para padrinhos
O Poliedro e a Bissectriz.
E fizeram planos, equações e
diagramas para o futuro,
Sonhando com uma felicidade
Integral
E diferencial.
E casaram e tiveram
uma secante e três cones
Muito engraçadinhos.
E foram felizes
Até aquele dia
Em que tudo, afinal,
Vira monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum...
Frequentador de Círculos Concêntricos.
Viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
Uma Grandeza Absoluta,
E reduziu-a a um Denominador Comum.
Ele, Quociente, percebeu
Que com ela não formava mais um Todo.
Uma Unidade.
Era o Triângulo,
Tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era a fracção
Mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu
A Relatividade.
E tudo que era espúrio passou a ser
Moralidade como, aliás, em qualquer Sociedade.

A HISTÓRIA DOS NÚMEROS